Lavar calçada, carro, vidraças e fachadas com mangueiras pode render multa de mais de R$ 1.300 na Grande Vitória. A medida é para evitar desperdício de água. O calor intenso dos últimos dias e a falta de chuva tem deixado a vazão dos rios próximo ao nível crítico.

Na semana passada, a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) declarou Estado de Atenção sobre a situação hídrica no Espírito Santo, recomendando, por meio da resolução 002/2023, que as prefeituras proíbam uso de água tratada para varrição ou lavagem de calçadas, janelas, fachadas, carros, portões e prevê infração com multa de R$ 908,15 e, no caso de reincidência, o valor sobe 50%, chegando a R$ 1.362,22.

Em Cariacica, a prefeitura reforça que, em virtude da publicação de resolução, a Lei municipal 5531/2015 determina fiscalização para prevenir o desperdício de água no município, sob pena de autuação e multa de R$ 125, em caso do descumprimento da legislação.

Por nota, a Serra afirmou que entende que as recomendações da Agerh estão em sintonia com as boas práticas para economia de água e está avaliando quais medidas serão adotadas em âmbito municipal.

A Prefeitura de Guarapari, por meio da Secretaria de meio ambiente e Agricultura (Semag), informou que está em processo de análise junto ao Conselho de meio Ambiente, para determinar a melhor forma de adequar novas práticas e adiantou que, provavelmente, serão adotadas medidas, alinhas com as diretrizes estabelecidas pela Agerh.

Em Viana, a prefeitura disse que está estudando a realização de campanhas educativas para conscientizar a população sobre a escassez de água.

Em u condomínio em Jardim Camburi, Vitória, segundo o síndico Frankland Gonçalves, orientações já estão sendo repassadas aos moradores para evitar o desperdício de água, como reutilizar a água da máquina de lavar e evitar banhos demorados. “Estamos orientando os moradores por e-mail e WhatsApp”, disse ele.

Fonte: A Tribuna