Áreas de lazer podem voltar a funcionar

Com a autorização dos eventos sociais no Estado, permitidos pelo governo, as áreas de lazer dos condomínios, como salões de festas e churrasqueiras, já podem voltar a funcionar para promover encontros entre amigos.

A medida foi concedida no último sábado, em publicação extra do Diário Oficial, liberando confraternizações realizadas em cerimoniais, clubes, condomínios e equivalentes, conforme regras estabelecidas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), dentre elas, o limite máximo de até 100 pessoas.

A medida de flexibilização é para eventos voltados a públicos maiores de 18 anos, ou seja, não vale para festas infantis.

Além disso, nessas confraternizações, não é recomendada a participação de idosos acima de 60 anos, crianças até de 5 anos e pessoas com comorbidades consideradas de risco para o novo coronavírus.

Para os eventos realizados nos salões de festas dos condomínios, uma série de medidas devem ser adotadas, como manter o distanciamento de 2 metros entre as mesas dos participantes, uso obrigatório de máscaras durante toda a festa e proibição do autosserviço, onde as pessoas se servem.

Segundo o presidente do Sindicato Patronal dos Condomínios do Espírito Santo (SIPCES), Gedaias Freire da Costa, mesmo com as restrições a procura pelos espaços de festas e churrasqueiras nos prédios residenciais aumentou depois do decreto. Ele afirma ter recomendado a liberação dos salões com agendamento e maior flexibilização.

“Antes da autorização do governo, as pessoas já estavam nos procurando para tentar agendar os espaços. Agora, com a medida, a procura só está aumentando. Com essa flexibilização, os condomínios terão mais tranquilidade para liberar os salões”, disse o presidente.

Aline Moraes, síndica profissional em 12 condomínios da Grande Vitória, também confirmou o aumento na procura dos agendamentos. Ela conta que ainda não conseguiu traçar um plano para atender a todos os requisitos do decreto estadual para a realização dos eventos.

“Cada condomínio tem um perfil diferente. A tendência é que nós atendamos essas demandas com muita cautela, seguindo as normas. Mas o problema é o uso de máscara na festa. É difícil controlar isso em um ambiente com 20, 30 pessoas. É difícil acompanhar e vai muito da conscientização dos moradores”, disse.

Fonte:  A Tribuna