Crianças e residências vazias exigem mais cuidados nas férias

Reportagem Wéverton Campos - Jornal ES Hoje

A partir do mês de dezembro começa a temporada de férias da criançada e de grande parte dos trabalhadores. Para quem mora em condomínio, essa época exige cuidados principalmente devido à maior permanência das crianças em casa e também devido às viagens da família, deixando as residências vazias e sujeitas a perigos.

De acordo com Cyro Bach Monteiro, presidente do Sindicato Patronal de Condomínios Residenciais, Comerciais e Mistos do Estado do Espirito Santo (Sipces), os condôminos devem deixar pelo menos um contato telefônico da família com o síndico para casos de emergência. “Os moradores também devem fechar o gás, desligar os disjuntores, se possível, e fechar o registro de água caso ela seja de uso individual”, recomendou Cyro.

O hábito de deixar objetos e utensílios de valor com os porteiros também deve ser abandonado, segundo Monteiro. Ele conta que existe uma proibição na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) desse tipo de comportamento. “É proibido deixar chave ou qualquer coisa de valor na portaria porque os funcionários não podem se responsabilizar por esses itens”, completou.

Ter crianças em casa é outro sinônimo de preocupação nesta época de férias escolares. Isso porque os pequenos têm mais tempo livre e acabam se envolvendo em confusões e perigos, ainda que dentro de casa ou do condomínio. Grande parte dos residenciais tem piscinas e elas representam um risco iminente.

“Os condomínios que têm piscina na área de lazer e abrigam uma grande quantidade de condôminos, precisam ter um guarda-vidas. Também deve ficar claro para os moradores, por meio de placas indicativas, a idade mínima em que é permitido o uso da piscina. Essa permissão só deve ser concedida caso os pais ou responsáveis acompanhem as crianças”, finalizou Cyro.