Caixa d’água do prédio: falta de limpeza pode gerar problemas

Você sabe dizer quando foi a última vez que a caixa d’água do seu prédio foi limpa? Se a resposta for não, procure se informar sobre a periodicidade com que esse trabalho é feito. Isso porque, a falta de limpeza dos reservatórios de água pode trazer uma série de problemas e riscos para a saúde, além de aumentar a proliferação de pragas e vetores nos edifícios.

De acordo com o coordenador da Cipa Síndica, Bruno Gouveia, assim como a dedetização, que é um processo para acabar com insetos, a higienização da caixa d’água em condomínios deve ser realizada a cada seis meses.

“A caixa deve estar limpa e clorada para evitar o acúmulo de bactérias na parede da estrutura”, explica o coordenador da Cipa Síndica.

Condomínios mais atentos à higienização têm utilizado técnicas mais avançadas para manter as cisternas limpas, como uso de jatos de pressão para retirar resíduos. Casos assim, contudo, são exceção. Segundo Gouveia, apesar da importância da limpeza das caixas d’água para saúde dos moradores, muitos síndicos não seguem regras.

“Há casos que o administrador só toma alguma providência quando a água apresenta mau cheiro e outros que decidem fazer apenas uma vez ao ano. Isso gera uma série de problemas nos usuários, como diarreias, disenteria e pode haver casos de meningite e hepatite, inclusive”, alerta.

Para evitar qualquer tipo de problema, tanto de saúde quanto financeiro, o presidente do Sindicato Patronal de Condomínios do Espírito Santo, Gedaias Freire da Costa, orienta que os moradores e o conselho fiscal do condomínio verifiquem regularmente se o procedimento de limpeza das caixas d’água está sendo realizado. Isso pode ser feito solicitando ao síndico as notas de despesa, além de outras informações sobre o serviço.

“Cabe ao síndico contratar uma empresa especializada para gerir a limpeza e a desinfecção dos reservatórios. Apesar de não haver uma penalidade, o não cumprimento de todas as manutenções necessárias ao empreendimento pode configurar como uma má administração”, explica Gedaias.

Fonte: Gazeta On-line