Gás mais caro amanhã para pelo menos 71 mil pessoas no Estado

Motoristas que utilizam gás no veículo e moradores que recebem gás encanado podem se preparar, mais uma vez, para um novo reajuste no valor do insumo. 

No Estado, pelo menos 71 mil pessoas serão impactadas pelo aumento no valor do gás encanado, por exemplo. O reajuste já estava previsto, no entanto, de acordo com a ES Gás, empresa responsável pela distribuição do gás encanado no Estado. 

Segundo a empresa, a partir de amanhã começa a valer o reajuste conforme previsto no contrato de concessão entre a Companhia e o Estado do Espírito Santo,  após homologação da Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo (Arsp), por meio da Decisão 002/2022.

No Estado, a porcentagem do reajuste é de 17,15%, o que significa que agora  vai custar R$ 3,0736/m.

De acordo com a ES Gás, o aumento “considera os efeitos da liminar proferida em favor do Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) em 30 de dezembro de 2021, que impediu que o novo valor advindo da Chamada Pública realizada pela ES Gás para suprimento de 2022 fosse praticado. Desta forma, os usuários da Companhia continuam sob a vigência da precificação de aquisição de gás contida no contrato de suprimento em 2021”. 

De acordo com informações do  gerente de Regulação da ES Gás, Frederico Valle e Flister, alguns fatores justificam o reajuste, entre eles, o conflito atual entre Rússia e Ucrânia. 

“Está sendo reajustada, em maio, a parcela de molécula e de transporte conforme regra definida no contrato de suprimento de gás natural. O custo da molécula capturou a variação trimestral do petróleo do tipo Brent de 28,2%, impactado também pela guerra na Ucrânia, e o custo do transporte foi reajustado pela inflação em 14,8%.”, disse. 

O gerente ressaltou ainda que não houve reajuste na margem da própria ES Gás. Como não houve reajuste da margem da ES Gás, a variação na tarifa média ao consumidor final é de 17,15%”, concluiu. 

No reajuste anunciado pela Petrobras, o percentual foi ainda maior, com 19%.

Fonte: A Tribuna