Mais de quatro mil condomínios estão sem recolhimento de lixo na Grande Vitória. Isso inclui apartamentos, lojas, bares e restaurantes que, no segundo dia de paralisação dos catadores, estão apreensivos com o que fazer com as montanhas de sacos de resíduos que se avolumam pelas calçadas e contentores.

De acordo com o advogado Gedaias Freire, presidente do Sindicato Patronal dos Condomínios (SIPCES), o recolhimento particular do lixo já começa a ser uma alternativa  para condomínios que produzem acima de 200 quilos de lixo diário.

“Esse tipo de coleta é caro. Se continuar a greve, condomínios terão que contratar empresas privadas, aumentando o custo para os condôminos”.

Freire informa que, na paralisação passada, os custos chegaram a R$ 15 mil em algumas unidades condominiais.

Segundo contato com funcionários de empresas contratadas para a coleta, entre as principais reivindicações estão a garantia do pagamento do vale alimentação em caso de afastamento pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o adicional de R$ 7 por dia trabalhado no vale referente ao café da manhã, direito já garantido pela convenção coletiva de trabalho em 2022.

“A saúde dos trabalhadores é uma prioridade, não podendo o mesmo ficar sem o lanche antes do turno de trabalho, pelo esforço da função. O fornecimento do lanche era, inclusive, um pleito dos próprios profissionais há anos”, afirmam. 

Fonte: Rede de Notícias