Mercado imobiliário investe em economia e sustentabilidade e atrai clientes

A sustentabilidade vem sendo a aposta de algumas construtoras há algum tempo. Elas têm investido em tecnologias sustentáveis, tornando os empreendimentos amigos do meio ambiente e do bolso.

Que o diga Verônica Barbosa da Silva, 30. Ela reside no enseada Jacaraípe Residencial Clube, e conta que o fato de o edifício ser sustentável e ainda garantir economia foi decisivo na escolha da família pelo imóvel.

“Além de reaproveitar a água da chuva, com economia na conta de água, usamos balde na limpeza, evitando o desperdício. Também há sensores em lugares do condomínio que não são muito usados como as escadas. Precisamos cuidar no nosso ambiente”, diz Verônica, que mora no residencial com o marido e as filhas de 10 e 13 anos.

Gedaias Freire da Costa, presidente do Sindicato Patronal de Condomínios e Administradoras de Condomínios do Estado do Espírito Santo (SIPCES), explica que o uso de sensores é válido. Além disso, quando alguns condomínios trocaram as lâmpadas fluorescentes e incandescentes por Led, houve uma economia de 15% nas contas.

Contudo, o presidente do SIPCES explica que algumas tecnologias, como “o sistemas de reaproveitamento de água da chuva e painéis de energia solar demandam espaço, estrutura e dinheiro” e que os condomínios que podem contar com essas práticas reduzem valores de suas contas.

Além das tecnologias amigas do meio ambiente, André Barbosa Barros, diretor do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-ES), revela que o setor também adota práticas sustentáveis na gestão da obra, como o reaproveitamento de resíduos. “Há empresa que pega a madeira para lenha e construtora que retorna o saco de cimento para o fabricante.”

Fonte: jornal A Tribuna