Carnaval e segurança em condomínios

Há um ditado popular - o peixe morre pela boca - fisgado pelo anzol. Nossa segurança é fragilizada por comportamentos pessoais, sem que possamos medir as consequências. Pensando nisso, resolve o SIPCES abordar este tema como forma de conscientizar condôminos, síndicos e empresas administradoras, da necessidade de criar rotinas ou normas que possam ampliar o sentimento de que morar em condomínios é seguro.

O síndico eleito ou contratado deve orientar os condôminos quanto as normas de segurança, alertar sobre os principais golpes existentes na praça praticados por bandidos, especialmente para tentar furtar unidades residenciais.

Deve o condomínio, através de sua gestão condominial, capacitar os empregados (porteiros, auxiliares de serviços gerais e outros) quanto as normas de segurança, ensinando regas elementares de controle de acesso de pessoas e veículos, inclusive, se permitido, entrega de produtos nas unidades, dos cuidados indispensáveis na identificação do prestador de serviços e autorização por parte do condômino.

Se o condomínio não possuir porteiros, o sistema de segurança adotado tem que ser checado. Funcionamento e gravação das imagens, sistema de alarmes, etc, ou seja, nada pode falhar por falta de manutenção preventiva ou corretiva, afinal, toda precaução é pouca.

Os condôminos tem um papel importante no funcionamento do sistema de segurança adotado pelo condomínio, pois cabe a esses e seus moradores cumprirem com as regras aprovadas, divulgadas e colocadas em prática pela administração condominial.

Zelar pelo cumprimento dessas normas pode ser um transtorno, mas é fundamental na garantia da vida e do patrimônio de todos, razão pela qual cabe ao síndico cobrar a implementação por todos, inclusive, se for o caso, aplicar as penalidades cabíveis.

Os condôminos e moradores devem adotar algumas práticas, vejamos:

a) Não comentar com pessoas estranhas sobre suas viagens e ausência do condomínio e que sua unidade ficará fechada ou a chave com determinada pessoa. Essa informação só diz respeito a sua família e amigos;
b) Fechar registros de água e gás evita sobrepessão na rede, riscos de vazamentos e danos ao condomínio (exemplo, elevadores) e unidades vizinhas;
c) Não deixe chaves embaixo de tapetes, dentro de vasos de plantas ou nas caixas dos medidores individuais de água e gás;
d) Não deixe chave com os porteiros. A Convenção Coletiva de Trabalho proíbe;
e) Se deixar chaves com parente ou vizinho, para que esses possam molhar as plantas, por exemplo, informe ao síndico, ele poderá precisar entrar na unidade em caso de vazamentos;
f) Informe ao síndico as pessoas autorizadas ou não a entrar na sua unidade enquanto você viaja;
g) Converse com vizinhos, peça para acionar o síndico ou a polícia em casos de atitudes estranhas na sua unidade, durante sua ausência;
h) Evite permitir entrada de entregadores nesse período. O portão poderá ficar aberto e o bandido aproveitar a oportunidade;
i) Siga as regras de segurança adotadas pelo condomínio.

A lista de ações é extensa, cabe a cada um, dentro de suas responsabilidades adotar todas as medidas visando a sua proteção (vida e patrimônio), inclusive, dos seus vizinhos.

ONDE TEM CONDOMÍNIOS, TEM SIPCES.