Tecnologia ajuda condomínio a economizar

Em tempo de crise, a palavra da vez é economizar. Com esse objetivo, a tecnologia tem sido uma grande aliada das administradoras de condomínio para a oferta de serviços.

O drone é uma das ferramentas que vem ganhando espaço. O equipamento é utilizado, por exemplo, na realização de vistorias externas dos imóveis. “Essa tecnologia permite uma melhor visão do alto, de forma fácil e ágil. Assim, de acordo com as imagens captadas é possível identificar quais locais necessitam de reparos. O foco é atuar na prevenção de reparos das fachadas, evitando gastos futuros com manutenção”, explica a diretora da Condovilla Administradora de Condomínio, Izabel Saturnino.

Ela adianta que outro fator primordial é a segurança. “São tarefas arriscadas, devido à altura, que podem ocasionar acidentes. Por isso, além de ser uma tecnologia eficiente, o drone garante segurança, pois minimiza o risco de acidente”.

Para quem busca praticidade na hora de pagar a taxa de condomínio, a tecnologia também tem dado uma forcinha. Em muitos empreendimentos, o morador pode recorrer ao site da administradora para consultar informações sobre débitos referentes ao condomínio.

“No portal, estão reunidos todos os dados dos moradores, como boletos, débitos, reclamações, reserva sobre a área de lazer, dentre outras informações. Para isso, cada condômino tem o seu login, com acesso restrito. Além de proporcionar praticidade, a iniciativa evita gasto com impressão”, afirma o assessor contábil e jurídico da Cecad Administração Condominial, Claudionor Brandão.

A portaria virtual é outro facilitador. “A tecnologia contribui em vários fatores, como redução de custo, economia de tempo, mão de obra e risco. E, principalmente, possibilita fazer uma redução na cota de condomínio se bem usada”, explica o presidente do Sindicato Patronal de Condomínios (SIPCES), Cyro Bach Monteiro.

Monteiro frisa que o serviço de portaria virtual não vai fechar postos de trabalho. “Pelo contrário, teremos mais empregos, pois, são necessárias pessoas para operar, bem como para treinar e comercializar”, lembra.

Reportagem jornal A Gazeta e Gazeta OnLine