Redes sociais a serviço do morador

Reportagem de Paula Gama, jornal A Gazeta

Que Facebook e WhatsApp simplificam a comunicação todo mundo sabe. Os grupos permitem que muitas pessoas participem de uma discussão. É por isso que alguns condomínios utilizam essas ferramentas para informar os moradores.

Em alguns casos, publicar os avisos nas redes sociais pode reduzir o número de impressões, por exemplo. Mas é preciso passar por votação em assembleia para colocá-la em prática.

“Esta assembleia vai decidir não apenas a criação do grupo, mas também os assuntos que podem ser tratados nesse espaço. Se ficar definido que as novas reuniões serão marcadas por lá, por exemplo, assim será. Lembrando que sempre é preciso preservar o direito de quem não tem acesso à ferramenta”, diz o presidente do Sindicato Patronal dos Condomínios (Sipces), Cyro Bach Monteiro.

O primeiro passo é, no caso do Facebook, conferir se o grupo está secreto, ou seja, apenas os participantes podem ler seu conteúdo. A gerente da M&M Gestão Condominial, Juliana Monteiro, explica que os grupos não podem funcionar como um livro de ocorrências.

“Devem ser usados para a troca de informações, o espaço para reclamações é outro.” Ela ressalta que, mesmo on-line, o síndico não precisa estar à disposição o tempo todo. “Também é importante não divulgar assuntos particulares entre vizinhos no grupo, multas, cobranças e boletos.”

A dica de Bianca Sperandio, síndica profissional na Administradora Confiança, é reservar o canal para assuntos que interessem a todos. “Troca de piadas e memes devem ser vetadas, pois podem gerar atritos. É interessante relembrar a data das assembleias, compartilhar dicas de como economizar água, combinar confraternizações.”